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FEIRA ISSA 2023: saiba mais detalhes do maior evento do setor mundial
O presidente, Rogério Bueno de
Queirós, e o vice-presidente do SEAC-PR, Luiz Carlos Poli estiveram presentes
em novembro na Feira ISSA/Interclean North America, na cidade de Las Vegas, nos
EUA. O evento celebrou os 100 anos da ISSA, a maior entidade representativa do
segmento de asseio, conservação e facilities services do mundo.
Na feira, muitas inovações tecnológicas de equipamentos, materiais, ferramentas, e o ponto alto das discussões foi a robotização. Entre as percepções de mercado estão a de que muitos fabricantes desses robôs e inteligências artificiais não têm como estratégia atuação no mercado da América Latina, em especial no Brasil, em função das dificuldades alfandegárias e dos custos de importação, mesmo o país sendo um dos maiores mercados da América.
Ainda, foi possível observar que
as estruturas prediais da América do Norte são pensadas para reduzir o custo de
manutenção e da geração de resíduos. Muitos lugares oferecem “secadores
elétricos” evitando assim gerar resíduos de papel toalha, por exemplo, assim
como telas desodorizadas altamente eficientes.
Durante o evento aconteceu ainda
a reunião da WFBSC (World Federation of Building Service Contractors), a
Federação Mundial do segmento de Asseio e Facilities, presidida pelo paranaense
Adonai Arruda. Entre os temas abordados estão o intercâmbio entre a ISSA e a
WFBSC e países filiados, e a questão dos treinamentos e capacitações dos
funcionários do segmento como forma de profissionalizar o segmento.
O tema da qualificação foi um
capítulo à parte na reunião da WFBSC, com diversos países comentando suas
dificuldades para qualificar a mão de obra, refletindo, obviamente, na implantação
de novas tecnologias.
Outro aspecto do tema mão obra
foi a dificuldade na contratação de profissionais, considerado um verdadeiro
apagão em diversos países. Entre os pontos abordados estão os baixos salários
atualmente praticados no segmento. Para se ter ideia, um trabalhador do Paraná
tem um piso de R$6,97 (para servente 44 horas semanais). Nos EUA, a média
salarial para esses trabalhadores é de US$15,00 a hora. Algo próximo de R$76,00
a hora, ou seja, 10 vezes mais que um trabalhador paranaense.